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Estados Unidos questionam o pânico da H1N1

Com toda a movimentação da mídia, dos governos, previsões catastróficas e vacinas compradas às pressas, os americanos e outras nações começam a questionar se todo o movimento mundial em volta da Gripe H1N1 não traria mais malefícios para a sociedade do que a própria epidemia.

Notícias como "A Gripe Suína já matou 600 pessoas nos EUA e já corresponde a 97% das novas infecções" assustam qualquer um, mas tomam nova perspectiva quando vemos que 36.000 pessoas morrem anualmente para a "gripe comum" (gripe sazonal).

Medidas bem intencionadas podem ser exageradas às vezes, como um excesso de escolas fechadas, e tendem a espalhar o pânico na sociedade, alimentando um medo que não corresponde à gravidade da situação. Não que devamos abstrair dos cuidados, mas é melhor para todos quando damos o devido peso às situações.

Os estadunidenses já passaram por várias situações de pânico da população que no final não se converteram em tragédias, como o medo do antraz, do bug do milênio, e até mesmo de uma epidemia de gripe H1N1 (uma variação do atual) em 1976, quando o governo americano resolveu vacinar 43 milhões de pessoas e além de não ter havido epidemia, 500 pessoas ficaram doentes por causa da vacina e 25 delas morreram.

Da próxima vez que lermos uma matéria que soe muito sensacionalista, vamos dar uma olhada no quadro geral e tentar analisar a informação em um contexto mais amplo e que coloque a notícia na perspectiva adequada, nem pra mais nem pra menos.

E é bom lembrar que o medo só baixa a nossa imunidade, tome as precauções básicas e fique tranqüilo, assim suas chances de ficar doente serão menores.

Fonte: Health Day

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