Tramitou na Câmara Legislativa do Rio de Janeiro, um projeto de lei que, dispondo sobre a filmagem obrigatória dos atos cirúrgicos no estado, o que sugere a possibilidade de utilização do filme como documento para salvaguardar direitos na apuração de responsabilidade (ressalte-se que o CFM aprovou parecer contrário sobre a matéria, o qual foi arquivado).
Será que não seria mais inteligente e seguro se fossem filmados todos os procedimentos, cirúrgicos ou não, que o paciente estivesse desacordado? Não só para o caso de abusos, que esperamos serem muito raros, mas para emergências, mudanças, controle e até casos onde haja dúvida se houve erro médico. Eu sei que me sentiria mais seguro se soubesse que estava sendo filmado e poderia acompanhar posteriormente o que aconteceu durante um procedimento médico, e até ter um segundo parecer se necessário.
Com a exposição dos abusos pelos quais o médico Roger Abdelmassih está sendo acusado, a Assembléia Legislativa de São Paulo decidiu investigar as clínicas de reprodução assistida no estado. As investigações pretendem abordar desde as relações entre médicos e laboratórios a procedimentos médicos polêmicos como a sexagem (definição do sexo do bebê) e a turbinagem (aplicação de citoplasma de óvulos de mulheres jovens em óvulos de mulheres mais velhas).
Esperamos que ao menos esta investigação nos garanta mais segurança em procedimentos realizados nos estabelecimentos em questão.
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