
No país, a tuberculose é a terceira causa de óbitos por doenças infecciosas e a primeira entre pacientes com aids. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (24), em Brasília, pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose.
Atualmente, o Brasil ocupa o 19º lugar no ranking dos 22 países que concentram 80% dos casos em todo o mundo. Nesta lista, quanto mais elevada é a posição ocupada pelo país, melhor é a situação. Com relação à incidência, o Brasil é o 108º colocado. “Nós acreditamos que, mantido o progresso atual, em cinco anos estaremos muito próximos de deixar o grupo dos 20 países com mais casos no mundo”, afirma o secretário.
A tuberculose é uma das doenças que devem ter indicadores reduzidos pela metade até 2015 em relação aos registros de 1990, conforme previsto nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Há duas décadas, a incidência da doença era de 56 casos por 100 mil habitantes e a mortalidade, de 3,6 por 100 mil. Até 2015, os indicadores devem chegar a 28/100 mil e 1,8/100 mil, respectivamente.
Jarbas Barbosa afirma que a meta de redução da mortalidade deverá ser atingida. Em 2009, a taxa ficou em 2,5 óbitos por 100 mil habitantes. Porém, quanto à incidência, Barbosa reforça que é necessário acelerar o ritmo de queda dos casos, embora tenham sido registrados números positivos nos últimos anos.
“A população deve ficar atenta ao principal sintoma da tuberculose, que é tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Apresentando esse sintoma, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. Se for tuberculose, o tratamento é iniciado imediatamente e a cadeia de transmissão é interrompida”, esclarece o secretário. Ele chama atenção para o fato de que o tratamento dura seis meses e não pode ser interrompido. Dessa forma, é possível obter a cura da doença e a redução da transmissão.
Em 2008, o percentual de cura foi de aproximadamente 73%. A meta do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), da Secretaria de Vigilância em Saúde, é atingir 85%, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Fonte: Portal da Saúde
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