O tema hoje é justificativas e nada melhor para ilustrar que uma frase bem interessante, que nos leve a pensar, filosofar, se justificar...
“ Depois que eu faço o que não devo ou será que eu deveria dizer “depois que eu não faço o que devo” fico me lembrando do que o professor disse a respeito de “prometer”. E vejo que estou racionalizando, ou seja, não é justificativa, pois estou tentando arranjar uma desculpa para me enganar.” (Mibielli & Lusdok, 2001)
Quando paramos sinceramente para pensar nas mais inimagináveis desculpas que temos a capacidade de criar para justificar algo que deveríamos ou poderíamos ter feito, a mais comum atitude é negar ou lançar mão de novas justificativas, virando muitas vezes uma bola de neve. As desculpas são justificativas que damos aos outros, às vezes até para nós mesmos, com o intuito de nos liberar para não fazermos (ou fazermos) algo que a priori era necessário.
Aí vão algumas delas: não tive tempo, não tinha certeza, tive medo, esqueci, ninguém me avisou, estou tão deprimido, não consigo, preciso que alguém me ajude, não estou bem de saúde, aprendi isso com meus pais, fui provocado, não agüentei e, talvez a mais sincera das justificativas: tive outras prioridades.
Quando deixamos de fazer algo que alguém pediu, que faz parte das nossas funções e papéis na vida, que ajudaria a alguém, que melhoraria nossa saúde, que nosso(a) companheiro(a) insistiu, podemos nos perguntar: será que apenas nossas justificativas são suficientes para analisarmos os reais motivos, ou apenas mascaram algo que não queremos admitir?Ou ao contrário, quando prometemos que não mais faremos algumas coisas, como: beber, fumar, comer demais, alimentar nossa tristeza, falar sem pensar, agredir, ter explosões emocionais, nos atrasar para compromissos, e recaímos nesses comportamentos “tão difíceis de abrir mão”, será que queremos realmente tomar essas decisões agora ou apenas prometemos para agradar alguém, ganhar tempo até a próxima cobrança?
Bom, inúmeras são as situações que pedem uma desculpinha e inúmeras são essas desculpas, mas poderíamos refletir mais e encontrarmos as respostas verdadeiras para nossos comportamentos. Se faça as seguintes perguntas: o quanto aquilo é realmente importante pra mim? o quanto estou disposto a investir (tempo, dinheiro, esforço, emocional, envolvimento) para mudar algumas coisas? E a principal: o que é prioridade no momento pra mim?
O mundo de hoje pede desculpas, é acelerado, não tem tempo para analisar as coisas profundamente e tem coisas que nem precisam ser, mas quando nos sentimos culpados, incompetentes, estressados, deprimidos, ansiosos, emocionalmente frágeis, ameaçados em nosso trabalho, com relacionamentos abalados, é a hora de se questionar e além disso, buscar as causas, encontrar as soluções, pois não basta sabermos o porquê se não estamos dispostos a agir.
Busque as respostas dentro de você e saia do mundo das justificativas para o mundo das ações, quem sabe isso não te deixa mais perto do que deseja para sua vida.
Fonte: Shirley Miguel. Profissional de psicologia cadastrada no Help Saúde.
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“ Depois que eu faço o que não devo ou será que eu deveria dizer “depois que eu não faço o que devo” fico me lembrando do que o professor disse a respeito de “prometer”. E vejo que estou racionalizando, ou seja, não é justificativa, pois estou tentando arranjar uma desculpa para me enganar.” (Mibielli & Lusdok, 2001)
Quando paramos sinceramente para pensar nas mais inimagináveis desculpas que temos a capacidade de criar para justificar algo que deveríamos ou poderíamos ter feito, a mais comum atitude é negar ou lançar mão de novas justificativas, virando muitas vezes uma bola de neve. As desculpas são justificativas que damos aos outros, às vezes até para nós mesmos, com o intuito de nos liberar para não fazermos (ou fazermos) algo que a priori era necessário.
Aí vão algumas delas: não tive tempo, não tinha certeza, tive medo, esqueci, ninguém me avisou, estou tão deprimido, não consigo, preciso que alguém me ajude, não estou bem de saúde, aprendi isso com meus pais, fui provocado, não agüentei e, talvez a mais sincera das justificativas: tive outras prioridades.
Quando deixamos de fazer algo que alguém pediu, que faz parte das nossas funções e papéis na vida, que ajudaria a alguém, que melhoraria nossa saúde, que nosso(a) companheiro(a) insistiu, podemos nos perguntar: será que apenas nossas justificativas são suficientes para analisarmos os reais motivos, ou apenas mascaram algo que não queremos admitir?Ou ao contrário, quando prometemos que não mais faremos algumas coisas, como: beber, fumar, comer demais, alimentar nossa tristeza, falar sem pensar, agredir, ter explosões emocionais, nos atrasar para compromissos, e recaímos nesses comportamentos “tão difíceis de abrir mão”, será que queremos realmente tomar essas decisões agora ou apenas prometemos para agradar alguém, ganhar tempo até a próxima cobrança?
Bom, inúmeras são as situações que pedem uma desculpinha e inúmeras são essas desculpas, mas poderíamos refletir mais e encontrarmos as respostas verdadeiras para nossos comportamentos. Se faça as seguintes perguntas: o quanto aquilo é realmente importante pra mim? o quanto estou disposto a investir (tempo, dinheiro, esforço, emocional, envolvimento) para mudar algumas coisas? E a principal: o que é prioridade no momento pra mim?
O mundo de hoje pede desculpas, é acelerado, não tem tempo para analisar as coisas profundamente e tem coisas que nem precisam ser, mas quando nos sentimos culpados, incompetentes, estressados, deprimidos, ansiosos, emocionalmente frágeis, ameaçados em nosso trabalho, com relacionamentos abalados, é a hora de se questionar e além disso, buscar as causas, encontrar as soluções, pois não basta sabermos o porquê se não estamos dispostos a agir.
Busque as respostas dentro de você e saia do mundo das justificativas para o mundo das ações, quem sabe isso não te deixa mais perto do que deseja para sua vida.
Fonte: Shirley Miguel. Profissional de psicologia cadastrada no Help Saúde.
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