Na hora de viajar, preocupar-se apenas com a vacinação obrigatória de determinadas regiões está fora de questão. O planejamento da viagem deve incluir preocupações com a saúde.
Para evitar grandes transtornos os turistas estão procurando a Medicina do Viajante. Esta área é voltada aos cuidados médicos relacionados aos deslocamentos entre cidades e países, é um instrumento para uma a viagem sem risco.
Os cuidados com a saúde devem ter início com uma consulta que se analise o roteiro planejado, incluindo uma avaliação individual das atuais condições de saúde do passageiro, os locais pelos quais irá passar, os tipos de hospedagem contratados e os meios de transporte utilizados.
Além deste processo o paciente deve tomar certos cuidados, como os indicados abaixo por profissionais especializados:
- A consulta médica deve ser feita quatro semanas antes da viagem, pois muitas vezes as pessoas viajam com condições patológicas pré-existentes;
- Seguros de saúde costumam encaminhar seus clientes para hospitais comuns, o que pode causar erros de diagnóstico no caso de uma doença inexistente naquele país;
- É recomendado fazer uma consulta médica após a viagem para diagnosticar doenças adquiridas nos locais visitados;
- Um profissional da medicina do viajante pode orientá-lo sobre possíveis doenças emergentes, como são chamadas as enfermidades que não existiam como a gripe causada pelo vírus influenza;
- Quando for para países africanos, tenha cuidado com a Malária, doença transmitida pela picada de inseto que causa morte. Usar perfume ou repelente com aloe vera e usar roupas coloridas ou escuras atraem os mosquitos transmissores;
- Na Ásia, a poliomielite e a encefalite japonesa, uma infecção aguda responsável por um quadro neurológico gravíssimo, são algumas das preocupações para quem visita esse continente que muitas vezes apresentam condições higiênicas insatisfatórias;
- Na Bolívia e Peru os cuidados devem estar na alimentação de rua, febre amarela em algumas regiões de floresta e o clássico “mal de altura” que acomete os que visitam cidades altas. Ainda assim, cada roteiro exige uma orientação diferente;
- Recomenda-se não voar em até 24 horas após a realização de atividade marítima. Mergulho e avião são duas combinações mortais, devido aos altos riscos de uma embolia gasosa;
- Na Europa os cuidados são em relação aos Alpes e as estações de esqui, pelo risco de enjôos em altas altitudes, e também pela possibilidade de queda. Tombos em geral são as principais causas de acidente entre os que viajam;
- Certas regiões rurais da Europa sofrem também com a brucelose, doença causada por uma bactéria encontrada em laticínios caseiros.
Durante o vôo também se deve ter cuidado. Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), algumas precauções devem ser tomadas antes de voar.
- Evite viajar se estiver com complicações cardiovasculares ou problema respiratório ativo como pneumonia ou sinusite;
- Faça uma avaliação médica caso tenha passado por alguma cirurgia;
- Não viaje com fraturas recentes;
- Gestantes com mais de 36 semanas de gravidez, ou 32 semanas no caso de gestação múltipla, devem ter autorização médica;
- Bebes só viajam com mais de duas semanas de nascimento;
- Leve medicação com a quantidade exata para ser usada no vôo, e também a receita, as dosagens e os horários de uso. Em caso de haver fuso pergunte ao médico sobre os horários de ingestão;
- Evite consumir líquidos em excesso ou comidas gordurosas, para não ter enjôos;
- A região próxima as asas costuma ser menos turbulenta.
As informações a cima foram retiradas do site da UOL em matéria feita no dia 2/12/10.
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