Com o aumento da expectativa de vida, o câncer é hoje a segunda causa de morte no país – somente em 2010, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou o surgimento de cerca de 490.000 novos casos. Cada vez mais incidente, a doença tem se tornado alvo de pesquisas em todo o mundo.
Na busca de formas de tratar e controlar o câncer, novos equipamentos de última geração têm trazido esperança e aumentado a qualidade de vida dos pacientes. Entre as mais recentes inovações tecnológicas, estão equipamentos avançados de radiocirurgia que começam a chegar ao país.
Destinada inicialmente a procedimentos não-invasivos no cérebro, a radiocirurgia é uma técnica precisa usada pra destruir tumores por meio de feixes de radiação de alta energia focalizada, com eficiência e sem a necessidade de cirurgias abertas. Com o paciente acordado e consciente, os equipamentos mais modernos de radiocirurgia já são capazes de tratar mesmo órgãos em que a respiração ou outras estruturas possam movimentar o tumor, como coluna, pulmão, rim, fígado, pâncreas, próstata, cabeça e pescoço.
É o caso do aparelho Novalis 6D Classic™. Ele combina diferentes técnicas de imagem que orientam o dispositivo de modelagem de feixes de alta resolução. Dessa forma, é possível localizar o tumor com precisão submilimétrica, visualizar o alvo em tempo real e tratar lesões de praticamente todo tamanho ou forma em muitas regiões do corpo. “A lesão recebe a quantidade máxima de radiação possível, enquanto o tecido saudável ao redor permanece protegido”, afirma o Dr. Felipe Erlich, radioterapeuta do Centro de Oncologia da Rede D’Or. O Novalis entra em funcionamento a partir de 28 de junho no novo centro especializado da Rede D’Or, primeiro local a dispor da tecnologia no Rio de Janeiro e segundo no Brasil.
O resultado é a redução ou controle do crescimento de tumores, matando as células cancerosas ou interferindo em sua capacidade de crescer, com efeitos colaterais mínimos e ampliando as chances de cura.
A nova técnica é realizada sem a necessidade de internação ou anestesia, permitindo que o paciente mantenha praticamente inalterada a sua rotina diária. “Isso com resultados equiparáveis ou até mesmo superiores ao tratamento tradicional, dependendo do tipo, tamanho e localização das lesões”, comenta o Dr. Marcello Reis, neurocirurgião do Centro de Oncologia da Rede D’Or.
Além disso, com tamanho grau de exatidão, podem ser administradas doses mais altas de radiação, o que significa períodos de tratamento mais curtos. O Dr. Felipe Erlich acrescenta ainda que, para certos pacientes, a tecnologia é uma nova esperança. “Alguns tumores são considerados inoperáveis pelos métodos convencionais e em determinados casos a cirurgia aberta pode oferecer um risco muito alto”.
Dr. Felipe Erlich e Dr. Marcello Reis: Profissionais cadastrados no Help Saúde.
Centro de Oncologia da Rede D’Or localizado no Hospital Quinta D’Or
Serviço de Radioterapia e Radiocirurgia: Tel (21) 3461-3801/ 3802
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