O que é hepatite B?
É uma doença infecciosa viral sexualmente transmissível que provoca uma inflamação do fígado. Esta inflamação pode ser leve, até imperceptível. Pode também se apresentar como um resfriado comum. Muito raramente ela pode ser bastante grave e levar à morte pela destruição abrangente e rápida do tecido hepático levando a ampla hemorragia.
A principal forma de contágio se dá por transfusão de sangue. A transmissão sexual, no parto e por compartilhamento de agulhas entre usuários de substâncias psicoativas injetáveis são atualmente mais freqüentes do que a contaminação por transfusão.
Os principais sintomas são mal estar, dores na cabeça e no corpo, cansaço, redução do apetite, febre e náuseas. Os sintomas características são a pele amarelada, coceira, urina com coloração bem escura e fezes com coloração esbranquiçada, comuns a todos os tipos de hepatite (inflamação do fígado) em sua forma aguda.
A principal e mais delicada característica da hepatite B é que cerca de 40% dos infectados com o vírus, mesmo que não tenham apresentado sintoma algum no início da infecção, irão desenvolver doenças hepáticas graves após cerca de 8 anos, pois a doença se tornou crônica. Isso significa que o corpo não conseguiu eliminar sozinho o vírus e este permaneceu durante este tempo silenciosamente destruindo ou alterando as células do fígado. Este processo pode levar ao câncer ou à cirrose
Como se trata a doença?
Não existe tratamento específico para a doença. Pode-se tratar os sintomas como as náuseas, vômitos e coceiras, bem como medidas para fortalecer as defesas do organismo a fim de evitar as complicações.
O consumo de álcool deve ser evitado. Em caso de suspeita da presença do vírus, um exame de sangue específico pode determinar em que estágio está a contaminação ou se o indivíduo está imune à doença.
É necessária a avaliação, inicialmente por um generalista ede um hepatologista se este primeiro assim o indicar.
Como evitar?
A principal forma de prevenção é a vacinação preventiva, já no primeiro mês de vida, o que costuma acontecer ainda na maternidade. As doses de reforço estão contidas no calendário de vacinação da criança.
Adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença também deve ser imunizados, assim como pessoas que lidam com doentes, como profissionais de saúde. Estas vacinas estão disponibilizadas nos postos públicos e particulares de vacinação pelo Brasil.
Geralmente, são necessárias 3 tomadas seriadas para a adequada imunização. Sugerimos um exame sorológico após 3 a 4 meses da terceira vacina a fim de confirmar a imunização.
Epidemiologia
No Brasil, cerca de 15% da população possui o vírus, e pelo menos 1% é portadora crônica da doença. Na população mundial mais da metade já foi infectada pela hepatite B.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
Quer fazer parte do nosso blog? Envie um artigo para artigos@helpsaude.com.
É uma doença infecciosa viral sexualmente transmissível que provoca uma inflamação do fígado. Esta inflamação pode ser leve, até imperceptível. Pode também se apresentar como um resfriado comum. Muito raramente ela pode ser bastante grave e levar à morte pela destruição abrangente e rápida do tecido hepático levando a ampla hemorragia.
A principal forma de contágio se dá por transfusão de sangue. A transmissão sexual, no parto e por compartilhamento de agulhas entre usuários de substâncias psicoativas injetáveis são atualmente mais freqüentes do que a contaminação por transfusão.
Os principais sintomas são mal estar, dores na cabeça e no corpo, cansaço, redução do apetite, febre e náuseas. Os sintomas características são a pele amarelada, coceira, urina com coloração bem escura e fezes com coloração esbranquiçada, comuns a todos os tipos de hepatite (inflamação do fígado) em sua forma aguda.
A principal e mais delicada característica da hepatite B é que cerca de 40% dos infectados com o vírus, mesmo que não tenham apresentado sintoma algum no início da infecção, irão desenvolver doenças hepáticas graves após cerca de 8 anos, pois a doença se tornou crônica. Isso significa que o corpo não conseguiu eliminar sozinho o vírus e este permaneceu durante este tempo silenciosamente destruindo ou alterando as células do fígado. Este processo pode levar ao câncer ou à cirrose
Como se trata a doença?
Não existe tratamento específico para a doença. Pode-se tratar os sintomas como as náuseas, vômitos e coceiras, bem como medidas para fortalecer as defesas do organismo a fim de evitar as complicações.
O consumo de álcool deve ser evitado. Em caso de suspeita da presença do vírus, um exame de sangue específico pode determinar em que estágio está a contaminação ou se o indivíduo está imune à doença.
É necessária a avaliação, inicialmente por um generalista ede um hepatologista se este primeiro assim o indicar.
Como evitar?
A principal forma de prevenção é a vacinação preventiva, já no primeiro mês de vida, o que costuma acontecer ainda na maternidade. As doses de reforço estão contidas no calendário de vacinação da criança.
Adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença também deve ser imunizados, assim como pessoas que lidam com doentes, como profissionais de saúde. Estas vacinas estão disponibilizadas nos postos públicos e particulares de vacinação pelo Brasil.
Geralmente, são necessárias 3 tomadas seriadas para a adequada imunização. Sugerimos um exame sorológico após 3 a 4 meses da terceira vacina a fim de confirmar a imunização.
No Brasil, cerca de 15% da população possui o vírus, e pelo menos 1% é portadora crônica da doença. Na população mundial mais da metade já foi infectada pela hepatite B.
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