Ultimamente muito se tem falado sobre uma doença chamada Linfoma, principalmente na mídia. O Linfoma é um tipo de câncer que afeta as células do sangue e é mais comum a aparição dele em homens do que em mulheres (na proporção de 3 homens para 2 mulheres). Outra característica da doença é que ela é mais comum em pacientes com o sistema imunológico comprometido, com os pacientes que sofrem algum tipo de transplante ou foram contaminados com o vírus HIV.
O que é o Linfoma?
É o termo usado para designar os tumores cancerígenos no sistema linfático, formado por vasos finos e gânglios (linfonodos) que atuam na defesa do organismo levando nutrientes e água às células e retirando resíduos e bactérias.
Quais são os tipos de Linfomas existentes?
Existem duas categorias: o linfoma de Hodgkin e o linfoma Não-Hodgkin. Há dezenas de tipos de linfomas dentro dessas duas características. O linfoma de Hodgkin é o mais raro e atinge, na maioria, jovens e pessoas de meia idade. Já o Não-Hodgkin é o mais comum que corresponde por 90% dos casos e é mais comum em pessoas com mais de 55 anos.
Quais são suas principais causas?
Na maioria das ocorrências, não é possível definir o que causou o linfoma. Mas já são conhecidos alguns fatores de risco para o surgimento da doença. Os principais são:
- Sistema imune comprometido - Pessoas com deficiência de imunidade, em conseqüência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Bar e HTLV1 e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas) têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma.
- Exposição química - Os linfomas estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes. Herbicidas e inseticidas têm sido relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes, é um exemplo de exposição que parece aumentar o risco de ocorrência.
- Exposição a altas doses de radiação.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas são aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha; sudorese noturna excessiva; febre; prurido (coceira na pele); e perda de peso inexplicada, sem infecções aparentes. A lista pode incluir outros sintomas que dependem da localização do tumor. Se a doença ocorre na região do tórax, por exemplo, os sintomas podem ser de tosse, falta de ar e dor torácica.
Como é possível diagnosticar o linfoma?
São necessários vários tipos de exames para determinar o tipo exato de linfoma e esclarecer outras características, reunindo informações úteis para a escolha do tratamento mais eficaz. Os métodos utilizados são:
- Biópsia, ou retirada e análise de uma pequena porção de tecido, em geral linfonodos.
- Exames de imagem.
- Estudos celulares, que incluem, entre outros, a análise de cromossomos. Novos testes, bastante promissores, surgem a partir de trabalhos com a análise do genoma.
Quais são os tratamentos?
A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia ou ambos. A quimioterapia consiste na combinação de duas ou mais drogas, sob várias formas de administração, de acordo com o tipo de linfoma. A radioterapia normalmente é usada para reduzir a carga tumoral em locais específicos, aliviar sintomas relacionados ao tumor e também consolidar o tratamento quimioterápico, diminuindo as chances de recaída em certas áreas do organismo mais suscetíveis.
As chances de cura variam muito e dependem fundamentalmente do estágio em que a doença é diagnosticada e do tipo de linfoma.
No estágio 1, observa-se envolvimento de apenas um grupo de linfonodos. Já no estágio 4, há envolvimento disseminado dos linfonodos.
Hoje, o cálculo do risco baseia-se nesses dois fatores e no chamado índice prognóstico, que considera uma série de características do paciente. Algumas condições, como ter 60 anos ou mais, sofrer de anemia e ter presença elevada de determinadas enzimas no organismo, elevam o índice e portanto o risco.
Não existem formas comprovadas de prevenção da doença, mas muitos especialistas afirmam que uma dieta ricas em frutas e verduras possam proteger o organismo dos linfomas, como também de outros cânceres.
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O que é o Linfoma?
É o termo usado para designar os tumores cancerígenos no sistema linfático, formado por vasos finos e gânglios (linfonodos) que atuam na defesa do organismo levando nutrientes e água às células e retirando resíduos e bactérias.
Quais são os tipos de Linfomas existentes?
Existem duas categorias: o linfoma de Hodgkin e o linfoma Não-Hodgkin. Há dezenas de tipos de linfomas dentro dessas duas características. O linfoma de Hodgkin é o mais raro e atinge, na maioria, jovens e pessoas de meia idade. Já o Não-Hodgkin é o mais comum que corresponde por 90% dos casos e é mais comum em pessoas com mais de 55 anos.
Quais são suas principais causas?
Na maioria das ocorrências, não é possível definir o que causou o linfoma. Mas já são conhecidos alguns fatores de risco para o surgimento da doença. Os principais são:
- Sistema imune comprometido - Pessoas com deficiência de imunidade, em conseqüência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Bar e HTLV1 e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas) têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma.
- Exposição química - Os linfomas estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes. Herbicidas e inseticidas têm sido relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes, é um exemplo de exposição que parece aumentar o risco de ocorrência.
- Exposição a altas doses de radiação.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas são aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha; sudorese noturna excessiva; febre; prurido (coceira na pele); e perda de peso inexplicada, sem infecções aparentes. A lista pode incluir outros sintomas que dependem da localização do tumor. Se a doença ocorre na região do tórax, por exemplo, os sintomas podem ser de tosse, falta de ar e dor torácica.
Como é possível diagnosticar o linfoma?
São necessários vários tipos de exames para determinar o tipo exato de linfoma e esclarecer outras características, reunindo informações úteis para a escolha do tratamento mais eficaz. Os métodos utilizados são:
- Biópsia, ou retirada e análise de uma pequena porção de tecido, em geral linfonodos.
- Exames de imagem.
- Estudos celulares, que incluem, entre outros, a análise de cromossomos. Novos testes, bastante promissores, surgem a partir de trabalhos com a análise do genoma.
Quais são os tratamentos?
A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia ou ambos. A quimioterapia consiste na combinação de duas ou mais drogas, sob várias formas de administração, de acordo com o tipo de linfoma. A radioterapia normalmente é usada para reduzir a carga tumoral em locais específicos, aliviar sintomas relacionados ao tumor e também consolidar o tratamento quimioterápico, diminuindo as chances de recaída em certas áreas do organismo mais suscetíveis.
As chances de cura variam muito e dependem fundamentalmente do estágio em que a doença é diagnosticada e do tipo de linfoma.
No estágio 1, observa-se envolvimento de apenas um grupo de linfonodos. Já no estágio 4, há envolvimento disseminado dos linfonodos.
Hoje, o cálculo do risco baseia-se nesses dois fatores e no chamado índice prognóstico, que considera uma série de características do paciente. Algumas condições, como ter 60 anos ou mais, sofrer de anemia e ter presença elevada de determinadas enzimas no organismo, elevam o índice e portanto o risco.
Não existem formas comprovadas de prevenção da doença, mas muitos especialistas afirmam que uma dieta ricas em frutas e verduras possam proteger o organismo dos linfomas, como também de outros cânceres.
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Fonte: Editoria Help Saúde
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