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Dia Nacional da Vacinação

No Dia Nacional da Vacinação, o Blog do HelpSaúde traz informações sobre a puericultura.

O que é puericultura?

É uma subespecialidade da pediatria, voltada para o acompanhamento do desenvolvimento infantil, envolvendo ações pré-natais e até pré-concepcionais, de forma a prevenir enfermidades que possam afetar o futuro bebê. Após o nascimento, acompanha-se o desenvolvimento para detectar precocemente distúrbios no crescimento, nutrição e desenvolvimento psicomotor.

Como é o ciclo de vacinação da 1° infância?
São ministradas vacinas básicas contra as doenças comuns da infância, como poliomielite, rotavirose, tétano, difteria, coqueluche, hepatites A e B e varicela, entre outras.

Como saber se a criança está imune a tal ou qual doença?
Seguir corretamente o cronograma de vacinação na primeira infância é o fator determinante para a correta imunização da criança.

Calendário oficial de vacinas
  • Vacina BCG
    Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento. Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um) mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal.
  • Vacina hepatite B (recombinante)
    Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida.
  • Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada)
    Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4 (quatro) anos. Importante: a idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias.
  • Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada)
    Administrar três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15 meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose.
  • Vacina oral rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada)
    Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária:
    - primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias.
    - segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias.
    O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.
  • Vacina pneumocócica 10 (conjugada)
    No primeiro semestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses.
  • Vacina meningocócica C (conjugada)
    Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.
  • Vacina sarampo, caxumba e rubéola
    Administrar duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de idade.


Fonte: Editoria Help Saúde

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