Pular para o conteúdo principal

Hepatite C


O que é hepatite C?
É uma inflamação do fígado, porém ao contrário dos tipos A e B, a hepatite C não apresenta sintomas na fase aguda e quando ocorrem, são muito leves, semelhantes a uma gripe.
É comum que a doença só seja descoberta em exames por outros motivos, como doação de sangue, por exemplo.

Como se trata a doença?
Raramente a doença é detectada na fase aguda, e o tratamento consiste em diminuir o risco de evolução para hepatite crônica, prevenindo cirrose e câncer.
Os resultados têm sido cada vez melhores nos últimos tempos. Atualmente, já é possível obter até 90% de sucesso na eliminação do vírus, contra uma taxa de 10 a 30% que se conseguia na década de 90. O médico especialista costuma analisar o genótipo do vírus, a carga viral e o estágio da doença, identificado na biópsia hepática, para determinar o melhor tratamento a ser adotado.

Como evitar?
O rigoroso controle de qualidade realizado nos bancos de sangue hoje em dia já diminui muito o risco de contágio através de transfusões.

Então, as medidas individuais para reduzir o risco de contágio são:

• Evitar o contato direto com o sangue de outros indivíduos,
• Utilização de preservativos nas relações sexuais,
• Não compartilhar seringas e agulhas entre usuários de drogas,
• Cumprir as medidas de proteção padronizadas profissionais de saúde que tenham contatos com portadores comprovados da doença e em todos os demais atendimentos invasivos em que não tenha sido ainda testado o paciente quanto à presença do vírus.

Atualmente não existe vacina para a prevenção da hepatite C.

Epidemiologia
Em todo mundo existem em torno de 200 milhões de portadores ou doentes crônicos, ou seja, 3% da população. No Brasil a incidência da doença em doadores de sangue é de 1,2%. Na região norte do país está a maior média de casos, seguida da região sudeste e centro-oeste.

Fonte: Editoria HelpSaúde.
Quer fazer parte do nosso blog? Envie um artigo para artigos@helpsaude.com.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mitos e verdades sobre a friagem e o golpe de ar

Leva o casaco! O inverno está chegando, e com ele alergias, gripes e outras doenças respiratórias. Essa estação do ano também trás a famigerada friagem, e as mães e avós ficam em polvorosa recomendando casaquinhos e agasalhos. Mas será que o tal golpe de ar, que ocorre quando saímos de um banho quente, quando abrimos a geladeira, quando bate um vento, e em vários outros momentos, realmente faz mal para saúde? É inegável que muitas pessoas associam friagem e golpes de ar à maior incidência de gripes. Afinal, no inverno, gripes e resfriados são sim mais comuns.  Diversos estudos já foram feitos, desde 1950, para avaliar essa correlação e nenhum desses jamais comprovou essa teoria. Eles indicam que a friagem e golpes de ar não têm influência sobre o desenvolvimento de tais doenças, que isso é uma crendice. Na verdade, gripes, resfriados e infecções respiratórias são doenças infecciosas, provocadas por micróbios que se alojam no aparelho respiratório e causam tosses, espirros, cor

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)

Todos nós já ouvimos falar sobre doenças sexualmente transmissíveis , sabemos que é um problema alarmante, por isso é sempre bom manter os olhos abertos e se cuidar, afinal de contas nos dias de hoje, com tanta informação e métodos para prevenção não podemos dar chance ao azar. As DST’s são variadas , citaremos algumas e falaremos um pouco de cada para deixar você leitor a par de cada uma delas. AIDS (HIV) – A Aids é a doença sexualmente transmissível mais conhecida e também a mais preocupante . Até hoje não foi descoberta a cura para este vírus, apenas medicamentos para controlá-lo. Os sintomas variam, alguns deles: forte febre, diarréia, feridas na pele; Sífilis – É uma doença que se caracteriza por lesões na pele e mucosas. 60% dos casos acontecem nos homens e a sífilis se não for tratada pode causar a morte . Gonorréia – Sintomas da gonorréia são ardência ao urinar e febre baixa. O combate vem com a higiene adequada ao local e uso de medicamentos. A gonorréia precisa s

Os Perigos escondidos nos Alimentos: Peixe-espada

Sabiam que pode ser perigoso consumir certos peixes? Médicos alertam sobre os danos que podem ser causados por metais pesados, presentes em grandes quantidades em alguns peixes.  O alerta serve especialmente para mulheres que estão grávidas ou planejando ficar. O Dr. Philip Landrigan, pediatra da escola de medicina de Mount Sinai, diz que nesse período, evitar peixes com muito mercúrio é uma prioridade. O peixe-espada contém níveis elevados de mercúrio, um metal que pode danificar fetos em desenvolvimento e até causar ataques cardíacos em adultos. No entanto, sabemos da importância de se comer peixes regularmente, para se obter a dose diária de omega-3, um ácido graxo que diminui a quantidade de colesterol ruim no sangue (LDL) e aumenta a do colesterol bom (HDL).  A solução? Comam peixes que não contêm grandes quantidades dessas substâncias nocivas, como o salmão, atum e truta e façam rotineiramente um check-up preventivo . Equipe HelpSaúde Fonte: Rodale DISCLAIMER: