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Gripe H1N1

O QUE É GRIPE H1N1?

Mais conhecida como “gripe suína”, é uma doença aguda respiratória (gripe), causada pelo vírus Influenza A H1N1. Ainda não foi comprovado, mas acredita-se que sua origem seja uma série de mutações do vírus Influenza, ocorrido em porcos. Por ser uma variação nova do vírus, a população ainda não possui anti-corpos para combatê-la, o que faz a doença ser altamente contagiosa.

COMO OCORRE A CONTAMINAÇÃO PELO VÍRUS H1N1?

A transmissão da doença se faz basicamente pelas vias aéreas, aspirando secreções respiratórias como gotículas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. A pessoa infectada pode transmitir a doença desde 1 dia antes da doença se manifestar até 7 dias após sua cura, em crianças esse período pode se estender. Após o contato com o vírus, a doença pode levar até 4 dias para se manifestar. O contágio se faz no contato da pessoa sadia com outra infectada, ou da pessoa sadia com um porco infectado, embora não haja confirmação oficial de transmissão da doença entre porcos e humanos.

QUAIS OS CUIDADOS BÁSICOS QUANDO SUSPEITAMOS DE H1N1? Quando procurar o médico?

A doença apresenta os mesmos sintomas clássicos da gripe comum: febre alta acompanhada de tosse, dores musculares e nas articulações, dores de cabeça, prostração, coriza, garganta inflamada e calafrios. Podem ocorrer também vômitos e diarréias. Se houver febre alta repentina (acima de 38 graus) e tosse, além dos sintomas descritos, e apresentar os sintomas até 10 dias após ter visitado um país com casos registrados da doença ou contato próximo com alguém que foi infectado pela doença, deverá procurar o médico imediatamente. Mas em geral, a grande maioria dos casos evolui para a cura espontaneamente sem grandes complicações.

O QUE PODEMOS FAZER PARA REDUZIR O RISCO DE CONTAMINAÇÃO PELO H1N1?
A doença pode ocorrer durante o ano todo, mas ocorre maior incidência nos período de outono-inverno. Não há problemas em ingerir carne de porco ou derivados, já que não existe contágio desta forma. No manejo de porcos, deve se prezar pela boa higiene, principalmente durante o abate, após o abate e manuseio da carne para prevenção. Animais doentes ou que tenham morrido não devem ser processados nos abatedouros, e as autoridades de saúde devem ser imediatamente comunicadas. Para proteção pessoal, deve se adotar medidas preventivas como:

- evitar contato intímo com pessoas que apresentem sintomas de gripe, febre ou tosse;
- lavar bem as mãos com freqüência, sempre utilizando sabão;
- cuidar da alimentação, manter hábitos saudáveis;

Caso tenha uma pessoa doente em casa, adotar os seguintes hábitos:
- reservar um cômodo separado para o doente, se não for possível, mantê-lo distante a pelo menos 1m;
- cubra a boca e o nariz ao interagir com o doente. Máscaras podem e devem ser usadas, e descartadas em seguida;
- lavar bem as mãos após o contato com o doente;
- não compartilhar utensílios como copos, toalhas, alimentos e objetos de uso pessoal;
- manter o local sempre limpo e muito bem arejado, para circulação do ar;
- o doente deverá sempre cobrir a boca e nariz com lenço ao espirrar e tossir. Lavar as mãos frequentemente, principalmente após tossir ou espirrar. Evitar receber visitas.

Fonte: Editoria HelpSaúde.
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