Stress, obesidade, depressão etc são doenças que afligem a população contemporânea. São algumas das chamadas "Doenças do Século".
Entretanto, A ENDOMETRIOSE é uma doença da mulher moderna e que aflige não apenas as pacientes, mas também os médicos, sendo uma das doenças mais estudadas pelos ginecologistas.
Estima-se que no Brasil 7 milhões de mulheres sejam portadoras da doença, que além de causar sofrimento, comprometer a qualidade de vida, atinge a autoestima, na medida em que compromete a fertilidade.
O QUE É ENDOMETRIOSE?
O ENDOMÉTRIO é uma mucosa que reveste a perede interna do útero. Ele é rico em micro vasos sanguíneos que são estimulados a crescer com as alterações hormonais e variam em quantidade a cada ciclo menstrual. Sua função é acolher e nutrir o embrião no inicinho da gravidez até a formação da placenta. O Endométrio é o “ninho” que se forma a cada ciclo menstrual para receber este embrião e que ao ser descartado, quando ao fim do ciclo não há embrião, produz o sangramento conhecido como menstruação.
Assim, a camada mais externa do endométrio produz O sangue da menstruação, que nada mais é do que a ruptura dos vasos do ENDOMÉTRIO. A seguir, se inicia novamente o ciclo de construção do endométrio que dura cerca de 28 dias.
O endométrio possui 2 camadas:
Funcional - fica junto à cavidade uterina. Esta camada é expelida durante a menstruação; e
Basal - é localizada ao lado da camada intermediária do útero e abaixo da camada funcional. A camada basal é responsável pela reconstrução da camada interna após a menstruação. Nesta camada estão os elementos que irão preparar o endométrio para uma possível gestação e o processo vai se repetindo a cada ciclo.
QUANDO HÁ OCORRÊNCIA DE ENDOMETRIOSE
A ocorrência se dá em cerca de 15% das mulheres entre 15 e 45 anos, estas são, então, portadoras da doença. Trata-se de um índice alto e de mulheres na faixa reprodutiva.
A endometriose se dá quando o endométrio se implanta fora do útero. Isso ocorre porque células deste tecido especial conseguem seguir, através da corrente sanguínea, para outros órgãos. Os mais comuns são:
• ovários,
• ligamentos pélvicos,
• intestinos e
• bexiga, entre outros.
Provavelmente, essa disseminação se dá no momento da menstruação, quando parte do sangue eliminado passa pelas tropas, atingindo a cavidade abdominal. Esse sangue contém células que tem a capacidade de crescer em locais como o ovário e, se o sistema imunológico não elimina essas células, causa a doença.
Essas células que migram para órgãos do abdômen continuam sob influência das concentrações hormonais no sangue. Então irão voltar a multiplicar-se e sangrar segundo a fase do ciclo menstrual.
SINTOMAS
Algumas mulheres só descobrem sofrer de ENDOMETRIOSE muitos anos depois da primeira menstruação, pois a doença pode ser assintomática, os sintomas variam de pessoa para pessoa.
Os principais sintomas da doença são a percepção da DOR E DA ESTERILIDADE. As dores podem não chamar atenção no início da vida fértil, entretanto deve-se atentar para os sinais:
- desconforto abdominal;
- dor pélvica crônica;
- dismenorréia (dor pélvica que ocorre antes e durante a menstruação);
- dor durante ou logo após o ato sexual (dispaneuria);
- dor no ato de urinar ou usar o intestino grosso;
- dores na região das costas;
- dor para inserir um absorvente interno;
- dificuldade de engravidar.
Estima-se que até 50% das mulheres afetadas sejam inférteis, cerca de 30 a 40% das mulheres que buscam tratamento para engravidar sofrem de endometriose.
Socialmente os problemas agravam-se:
- muitas faltas ao trabalho devido às dores (cólicas) fora da menstruação;
- queixas constantes de cólicas menstruais;
- dores nas costas;
- problemas conjugais devido às dores intensas causadas pelo ato sexual;
- queixas familiares devido à ausência de gravidez.
Assim, a mulher que é portadora de ENDOMETRIOSE sofre de baixa estima: ela não consegue ser mãe, sente muita dor e teme o desemprego. Ela se torna vítima de uma doença com dor intensa e às vezes intolerável.
CAUSA
Segundo a SBE- Associação Brasileira de Endometriose:
“Algumas teorias apontam as causas do aparecimento do endométrio fora do útero. A mais conhecida é a “menstruação retrógrada”, que ocorre quando o fluxo sanguíneo volta pelas tubas uterinas, sendo derramado nos órgãos próximos, como ovários, peritônio, intestino. Outra teoria muito considerada para o desenvolvimento da doença são falhas no sistema imunológico. Uma outra hipótese estuda a transformação de células, que assumem as características do endométrio, fora do útero. "
Todavia, pesquisadores afirmam que fatores genéticos provavelmente influenciam e que a probabilidade de desenvolver a endometriose sobe para até 7% se a mulher tem um caso da doença em parentes de primeiro grau.
DIAGNOSTICANDO A ENDOMETRIOSE
O histórico clínico da paciente é de suma importância. Relatos de cólicas muito fortes e progressivas aliadas aos sintomas acima mencionados são indicativos importantes. O exame ginecológico de toque pode diagnosticar nódulos fixos e dolorosos na parte superior do útero, entre o colo e o reto.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
O tratamento cirúrgico é feito através da LAPAROSCOPIA (preferencialmente) ou por laparotomia. A LAPAROSCOPI consiste na introdução de uma microcâmera através de um pequeno corte no umbigo. Ela possibilita fechar o diagnóstico.
Há uma manipulação da cavidade abdominal através de instrumentos cirúrgicos delicados que são introduzidos através de pequenos orifícios no abdômen. É uma cirurgia com o uso de anestesia geral e atua não só no diagnóstico da endometriose, mas também no tratamento.
Este tratamento cirúrgico pode destruir as cicatrizes e os implantes resultantes da endometriose através de laser, cauterização por coagulação bipolar ou retirada com a tesoura. Importante é que seja uma cirurgia bem planejada.
DIFICULDADE DE ENGRAVIDAR
A dificuldade de engravidar das mulheres das portadoras é devido às cicatrizes que a doença causa nos ovários ou nas tubas uterinas. Entretanto, mulheres com endometriose que não possuem cicatrizes podem ter dificuldade em engravidar.
Porém, apesar de mulheres com a doença conseguirem engravidar, a esterilidade é, inclusive, diagnóstico para endometriose. Artigos científicos defendem que a mulher portadora de endometriose durante a gravidez corre grande risco de ter algum tipo de hemorragia, ruptura de veias, complicações da placenta e pré-eclampsia. Recomenda-se que a doença seja eliminada antes de engravidar. Caso a gravidez ocorra, é indicado que o OBSTETRA tenha uma atenção especial com a finalidade de diminuir ou suprimir quaisquer tipos de complicações.
Algumas mulheres não sentem absolutamente nenhum dos sintomas e só descobrem a ENDOMETRIOSE pelo fato de não conseguirem engravidar, quando realizam TESTE DE INFERTILIDADE.
VOCÊ SENTE MUITA DOR DURANTE A MENSTRUAÇÃO? SOFRE COM AQUELAS CÓLICAS QUE NÃO CONSEGUE SAIR DE CASA SE CONTORCENDO DE DOR? TENTA ENGRAVIDAR E NÃO CONSEGUE? Não julgue esses sintomas normais. Procure o seu GINECOLOGISTA.
Entretanto, A ENDOMETRIOSE é uma doença da mulher moderna e que aflige não apenas as pacientes, mas também os médicos, sendo uma das doenças mais estudadas pelos ginecologistas.
Estima-se que no Brasil 7 milhões de mulheres sejam portadoras da doença, que além de causar sofrimento, comprometer a qualidade de vida, atinge a autoestima, na medida em que compromete a fertilidade.
O QUE É ENDOMETRIOSE?
O ENDOMÉTRIO é uma mucosa que reveste a perede interna do útero. Ele é rico em micro vasos sanguíneos que são estimulados a crescer com as alterações hormonais e variam em quantidade a cada ciclo menstrual. Sua função é acolher e nutrir o embrião no inicinho da gravidez até a formação da placenta. O Endométrio é o “ninho” que se forma a cada ciclo menstrual para receber este embrião e que ao ser descartado, quando ao fim do ciclo não há embrião, produz o sangramento conhecido como menstruação.
Assim, a camada mais externa do endométrio produz O sangue da menstruação, que nada mais é do que a ruptura dos vasos do ENDOMÉTRIO. A seguir, se inicia novamente o ciclo de construção do endométrio que dura cerca de 28 dias.
O endométrio possui 2 camadas:
Funcional - fica junto à cavidade uterina. Esta camada é expelida durante a menstruação; e
Basal - é localizada ao lado da camada intermediária do útero e abaixo da camada funcional. A camada basal é responsável pela reconstrução da camada interna após a menstruação. Nesta camada estão os elementos que irão preparar o endométrio para uma possível gestação e o processo vai se repetindo a cada ciclo.
QUANDO HÁ OCORRÊNCIA DE ENDOMETRIOSE
A ocorrência se dá em cerca de 15% das mulheres entre 15 e 45 anos, estas são, então, portadoras da doença. Trata-se de um índice alto e de mulheres na faixa reprodutiva.
A endometriose se dá quando o endométrio se implanta fora do útero. Isso ocorre porque células deste tecido especial conseguem seguir, através da corrente sanguínea, para outros órgãos. Os mais comuns são:
• ovários,
• ligamentos pélvicos,
• intestinos e
• bexiga, entre outros.
Provavelmente, essa disseminação se dá no momento da menstruação, quando parte do sangue eliminado passa pelas tropas, atingindo a cavidade abdominal. Esse sangue contém células que tem a capacidade de crescer em locais como o ovário e, se o sistema imunológico não elimina essas células, causa a doença.
Essas células que migram para órgãos do abdômen continuam sob influência das concentrações hormonais no sangue. Então irão voltar a multiplicar-se e sangrar segundo a fase do ciclo menstrual.
SINTOMAS
Algumas mulheres só descobrem sofrer de ENDOMETRIOSE muitos anos depois da primeira menstruação, pois a doença pode ser assintomática, os sintomas variam de pessoa para pessoa.
Os principais sintomas da doença são a percepção da DOR E DA ESTERILIDADE. As dores podem não chamar atenção no início da vida fértil, entretanto deve-se atentar para os sinais:
- desconforto abdominal;
- dor pélvica crônica;
- dismenorréia (dor pélvica que ocorre antes e durante a menstruação);
- dor durante ou logo após o ato sexual (dispaneuria);
- dor no ato de urinar ou usar o intestino grosso;
- dores na região das costas;
- dor para inserir um absorvente interno;
- dificuldade de engravidar.
Estima-se que até 50% das mulheres afetadas sejam inférteis, cerca de 30 a 40% das mulheres que buscam tratamento para engravidar sofrem de endometriose.
Socialmente os problemas agravam-se:
- muitas faltas ao trabalho devido às dores (cólicas) fora da menstruação;
- queixas constantes de cólicas menstruais;
- dores nas costas;
- problemas conjugais devido às dores intensas causadas pelo ato sexual;
- queixas familiares devido à ausência de gravidez.
Assim, a mulher que é portadora de ENDOMETRIOSE sofre de baixa estima: ela não consegue ser mãe, sente muita dor e teme o desemprego. Ela se torna vítima de uma doença com dor intensa e às vezes intolerável.
CAUSA
Segundo a SBE- Associação Brasileira de Endometriose:
“Algumas teorias apontam as causas do aparecimento do endométrio fora do útero. A mais conhecida é a “menstruação retrógrada”, que ocorre quando o fluxo sanguíneo volta pelas tubas uterinas, sendo derramado nos órgãos próximos, como ovários, peritônio, intestino. Outra teoria muito considerada para o desenvolvimento da doença são falhas no sistema imunológico. Uma outra hipótese estuda a transformação de células, que assumem as características do endométrio, fora do útero. "
Todavia, pesquisadores afirmam que fatores genéticos provavelmente influenciam e que a probabilidade de desenvolver a endometriose sobe para até 7% se a mulher tem um caso da doença em parentes de primeiro grau.
DIAGNOSTICANDO A ENDOMETRIOSE
O histórico clínico da paciente é de suma importância. Relatos de cólicas muito fortes e progressivas aliadas aos sintomas acima mencionados são indicativos importantes. O exame ginecológico de toque pode diagnosticar nódulos fixos e dolorosos na parte superior do útero, entre o colo e o reto.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
O tratamento cirúrgico é feito através da LAPAROSCOPIA (preferencialmente) ou por laparotomia. A LAPAROSCOPI consiste na introdução de uma microcâmera através de um pequeno corte no umbigo. Ela possibilita fechar o diagnóstico.
Há uma manipulação da cavidade abdominal através de instrumentos cirúrgicos delicados que são introduzidos através de pequenos orifícios no abdômen. É uma cirurgia com o uso de anestesia geral e atua não só no diagnóstico da endometriose, mas também no tratamento.
Este tratamento cirúrgico pode destruir as cicatrizes e os implantes resultantes da endometriose através de laser, cauterização por coagulação bipolar ou retirada com a tesoura. Importante é que seja uma cirurgia bem planejada.
DIFICULDADE DE ENGRAVIDAR
A dificuldade de engravidar das mulheres das portadoras é devido às cicatrizes que a doença causa nos ovários ou nas tubas uterinas. Entretanto, mulheres com endometriose que não possuem cicatrizes podem ter dificuldade em engravidar.
Porém, apesar de mulheres com a doença conseguirem engravidar, a esterilidade é, inclusive, diagnóstico para endometriose. Artigos científicos defendem que a mulher portadora de endometriose durante a gravidez corre grande risco de ter algum tipo de hemorragia, ruptura de veias, complicações da placenta e pré-eclampsia. Recomenda-se que a doença seja eliminada antes de engravidar. Caso a gravidez ocorra, é indicado que o OBSTETRA tenha uma atenção especial com a finalidade de diminuir ou suprimir quaisquer tipos de complicações.
Algumas mulheres não sentem absolutamente nenhum dos sintomas e só descobrem a ENDOMETRIOSE pelo fato de não conseguirem engravidar, quando realizam TESTE DE INFERTILIDADE.
VOCÊ SENTE MUITA DOR DURANTE A MENSTRUAÇÃO? SOFRE COM AQUELAS CÓLICAS QUE NÃO CONSEGUE SAIR DE CASA SE CONTORCENDO DE DOR? TENTA ENGRAVIDAR E NÃO CONSEGUE? Não julgue esses sintomas normais. Procure o seu GINECOLOGISTA.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
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