O que é a escara?
Este é o termo antigo que foi largamente popularizado para definir as feridas que se formam por pressão quando alguém fica muito tempo acamado, por exemplo. As feridas se abrem em locais onde a pessoa se apóia por longo tempo e costumam ter nas bordas partes escuras e necrosadas (partes de tecido morto). Por isso é chamada úlcera por pressão, nomenclatura adotada atualmente.
A úlcera de pressão ou escara é um ferimento causado por pressão constante, mantida em partes do corpo, que causam danos nos tecidos subcutâneos, músculos articulações e ossos, e se não tratada corretamente, pode vir a causar a morte (necrose) dos tecidos e músculos. O problema ocorre com freqüência em pessoas que passam longos períodos na mesma posição, como pacientes acamados ou cadeirantes. Diabéticos, principalmente obesos, idosos e sedentários também têm grandes chances de vir a desenvolver escaras.
Principais fatores de risco para o desenvolvimento de escaras:
São importantes fatores de risco:
• Idade avançada,
• temperatura do corpo elevada,
• incontinência fecal ou urinária,
• hipotensão,
• procedimentos cirúrgicos de duração extensa,
• doenças vasculares,
• longos períodos de imobilidade,
• desidratação,
• Diabetes,
• anemia,
• obesidade,
• problemas circulatórios,
• gangrena,
• infecções por fungos,
• picadas de aranhas, entre outros.
ATENÇÃO!
Um fator importante a ser observado é a posição do paciente acamado.
Elevação acima de 20° prejudica a drenagem linfática e dificulta o retorno venoso, provocando também fricção e atrito.
Assim, os locais com maior possibilidade de surgimento de escaras são:
1. Região da bacia (quadril, nádegas),
2. na cintura, na área dos ombros,
3. nos cotovelos e joelhos,
4. orelhas e calcanhar.
Sintomas comuns das escaras
Inicialmente, a área afetada apresenta vermelhidão e calor. A pele enrijece (fica endurecida), e o paciente pode sentir dor no local. Em seguida, ocorrem problemas vasculares (circulatórios) e se não for tratada adequadamente, pode evoluir até a necrose progressiva dos tecidos no local.
Como prevenir o surgimento de escaras?
• Existem vários métodos profiláticos, ou formas de prevenir, o surgimento de escaras. A mais eficaz e mais simples é a mudança regular de posição.
Deve se mudar a posição a cada 4 horas, no mínimo, mas em alguns casos pode ser necessário que seja feito de hora em hora.
• Massagens são necessárias para estimular a circulação sanguínea nas áreas do corpo que sofrem maior pressão.
• O uso de almofadas para aliviar o peso e diminuir a pressão também é recomendado, assim como
• o uso de roupas macias e confortáveis, manter o paciente “seco”,
• o uso de cremes para manter a hidratação da pele,
• alimentação adequada e sempre que possível,
• alternar a permanência entre a cama e a cadeira, por exemplo, são ações importantes para evitar o surgimento de escaras.
Em paciente acamados, a elevação da cabeceira da cama acima de 20° deve ser feita apenas por curtos períodos de tempo, como, por exemplo, durante as refeições.
Em pacientes cadeirantes, o ideal é mudar a posição a cada 30 minutos. A elevação do tronco por pelo menos um minuto já é suficiente para promover a circulação sanguínea no local. Também é recomendável o uso de apoios e almofadas de gel, água, ar e silicone para aliviar as áreas do corpo que recebem maior pressão.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
Quer fazer parte do nosso blog? Envie um artigo para artigos@helpsaude.com.
Este é o termo antigo que foi largamente popularizado para definir as feridas que se formam por pressão quando alguém fica muito tempo acamado, por exemplo. As feridas se abrem em locais onde a pessoa se apóia por longo tempo e costumam ter nas bordas partes escuras e necrosadas (partes de tecido morto). Por isso é chamada úlcera por pressão, nomenclatura adotada atualmente.
A úlcera de pressão ou escara é um ferimento causado por pressão constante, mantida em partes do corpo, que causam danos nos tecidos subcutâneos, músculos articulações e ossos, e se não tratada corretamente, pode vir a causar a morte (necrose) dos tecidos e músculos. O problema ocorre com freqüência em pessoas que passam longos períodos na mesma posição, como pacientes acamados ou cadeirantes. Diabéticos, principalmente obesos, idosos e sedentários também têm grandes chances de vir a desenvolver escaras.
Principais fatores de risco para o desenvolvimento de escaras:
São importantes fatores de risco:
• Idade avançada,
• temperatura do corpo elevada,
• incontinência fecal ou urinária,
• hipotensão,
• procedimentos cirúrgicos de duração extensa,
• doenças vasculares,
• longos períodos de imobilidade,
• desidratação,
• Diabetes,
• anemia,
• obesidade,
• problemas circulatórios,
• gangrena,
• infecções por fungos,
• picadas de aranhas, entre outros.
ATENÇÃO!
Um fator importante a ser observado é a posição do paciente acamado.
Elevação acima de 20° prejudica a drenagem linfática e dificulta o retorno venoso, provocando também fricção e atrito.
Assim, os locais com maior possibilidade de surgimento de escaras são:
1. Região da bacia (quadril, nádegas),
2. na cintura, na área dos ombros,
3. nos cotovelos e joelhos,
4. orelhas e calcanhar.
Sintomas comuns das escaras
Inicialmente, a área afetada apresenta vermelhidão e calor. A pele enrijece (fica endurecida), e o paciente pode sentir dor no local. Em seguida, ocorrem problemas vasculares (circulatórios) e se não for tratada adequadamente, pode evoluir até a necrose progressiva dos tecidos no local.
Como prevenir o surgimento de escaras?
• Existem vários métodos profiláticos, ou formas de prevenir, o surgimento de escaras. A mais eficaz e mais simples é a mudança regular de posição.
Deve se mudar a posição a cada 4 horas, no mínimo, mas em alguns casos pode ser necessário que seja feito de hora em hora.
• Massagens são necessárias para estimular a circulação sanguínea nas áreas do corpo que sofrem maior pressão.
• O uso de almofadas para aliviar o peso e diminuir a pressão também é recomendado, assim como
• o uso de roupas macias e confortáveis, manter o paciente “seco”,
• o uso de cremes para manter a hidratação da pele,
• alimentação adequada e sempre que possível,
• alternar a permanência entre a cama e a cadeira, por exemplo, são ações importantes para evitar o surgimento de escaras.
Em paciente acamados, a elevação da cabeceira da cama acima de 20° deve ser feita apenas por curtos períodos de tempo, como, por exemplo, durante as refeições.
Em pacientes cadeirantes, o ideal é mudar a posição a cada 30 minutos. A elevação do tronco por pelo menos um minuto já é suficiente para promover a circulação sanguínea no local. Também é recomendável o uso de apoios e almofadas de gel, água, ar e silicone para aliviar as áreas do corpo que recebem maior pressão.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
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