O que é erisipela?
Trata-se de uma doença de pele (cutânea) que normalmente é causada por uma bactéria do grupo A, Streptococcus pyogenes. Esta penetra na pele através de algum ferimento existente, como picada de insetos, frieiras ou micoses, e espalha-se pelos vasos linfáticos podendo chegar até o tecido subcutâneo e o gorduroso.
Na grande maioria dos casos, a lesão ocorre nos membros inferiores, mas em casos raros ela pode ocorrer na face, associada à dermatite seborréia. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, sendo mais comum em pessoas com diabetes, em obesos, e em portadores de deficiência na circulação venosa dos membros inferiores. Não é uma doença contagiosa.
Quais são os sintomas comuns da erisipela?
Os sintomas iniciais da doença são dor, vermelhidão no local e inchaço, na pele do local afetado. Esta adquire um aspecto “alisado” e quente. Podem ocorrer bolhas e feridas, o que sugere a presença de necrose dos tecidos.
Se a doença não for tratada, poderá evoluir para a formação de abscessos, feridas (úlceras) na superfície da pele ou profundas, e trombose de veias. Uma das seqüelas comuns da erisipela é o linfedema, trata-se de um edema persistente e rígido, quando pressionado com os dedos, a pele não afunda. Localiza-se principalmente na perna e tornozelo.
Como é feito o diagnóstico da erisipela?
O médico realiza basicamente o exame clínico, pois a doença possui sintomas e indicadores bem característicos. No entanto, além do exame e entrevista pode também recorrer à biópsia ou a algum exame de sangue.
Como é o tratamento da erisipela?
O tratamento da doença consiste em várias medidas adotadas em conjunto.
Somente um médico poderá indicar qual o tratamento será adotado, de acordo com o caso em questão. Pode se utilizar medicação para combater a bactéria causadora da doença, e, para diminuir o inchaço nos membros inferiores, recomenda-se repouso absoluto e manter as pernas elevadas, principalmente no início do tratamento. Quando necessário, as pernas podem ser enfaixadas, para acelerar a redução do edema.
Deve se tratar as lesões de pele e frieiras, e assim elimina-se a porta de entrada da bactéria. A higiene do local lesionado é muito importante, pois acaba com o ambiente necessário para a bactéria se desenvolver.
Como se previne a erisipela
A repetição das crises de erisipela pode ser evitada com a higiene correta. Devemos manter sempre limpos e secos os dedos dos pés e principalmente o espaço entre os dedos.
Qualquer ferimento nas pernas deve ser bem cuidado, em especial, no caso de diabéticos e indivíduos com problemas circulatórios.
Além disso, portador de diabetes deve ter atenção redobrada com os pés, pois pode haver perda de sensibilidade por causa da doença, principalmente quando não tratada, e com isso não perceber o surgimento de feriadas ou frieiras entre os dedos dos pés. Assim, estas podem vir a ser uma porta de entrada para a doença.
Pelo menos uma vez por semana, os dedos devem ser inspecionados, em busca de possíveis ferimentos.
Também é importante termos cuidado com o peso corporal. Estando em excesso, deve-se evitar permanecer muito tempo na mesma posição, seja parado, em pé ou sentado.
Em casos de pernas inchadas, deve se usar meia- elástica para diminuir o inchaço local, e repousar com as pernas elevadas, por alguns minutos, sempre que for possível.
O tratamento indicado pelo médico deve ser seguido rigorosamente, mesmo após o fim dos sintomas, pois a erisipela é uma doença de repetição e se não for controlada adequadamente pode ter conseqüências graves.
A automedicação não deve ser praticada, sob risco de agravamento dos sintomas ou reações adversas.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
Quer fazer parte do nosso blog? Envie um artigo para artigos@helpsaude.com.
Trata-se de uma doença de pele (cutânea) que normalmente é causada por uma bactéria do grupo A, Streptococcus pyogenes. Esta penetra na pele através de algum ferimento existente, como picada de insetos, frieiras ou micoses, e espalha-se pelos vasos linfáticos podendo chegar até o tecido subcutâneo e o gorduroso.
Na grande maioria dos casos, a lesão ocorre nos membros inferiores, mas em casos raros ela pode ocorrer na face, associada à dermatite seborréia. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, sendo mais comum em pessoas com diabetes, em obesos, e em portadores de deficiência na circulação venosa dos membros inferiores. Não é uma doença contagiosa.
Quais são os sintomas comuns da erisipela?
Os sintomas iniciais da doença são dor, vermelhidão no local e inchaço, na pele do local afetado. Esta adquire um aspecto “alisado” e quente. Podem ocorrer bolhas e feridas, o que sugere a presença de necrose dos tecidos.
Se a doença não for tratada, poderá evoluir para a formação de abscessos, feridas (úlceras) na superfície da pele ou profundas, e trombose de veias. Uma das seqüelas comuns da erisipela é o linfedema, trata-se de um edema persistente e rígido, quando pressionado com os dedos, a pele não afunda. Localiza-se principalmente na perna e tornozelo.
Como é feito o diagnóstico da erisipela?
O médico realiza basicamente o exame clínico, pois a doença possui sintomas e indicadores bem característicos. No entanto, além do exame e entrevista pode também recorrer à biópsia ou a algum exame de sangue.
Como é o tratamento da erisipela?
O tratamento da doença consiste em várias medidas adotadas em conjunto.
Somente um médico poderá indicar qual o tratamento será adotado, de acordo com o caso em questão. Pode se utilizar medicação para combater a bactéria causadora da doença, e, para diminuir o inchaço nos membros inferiores, recomenda-se repouso absoluto e manter as pernas elevadas, principalmente no início do tratamento. Quando necessário, as pernas podem ser enfaixadas, para acelerar a redução do edema.
Deve se tratar as lesões de pele e frieiras, e assim elimina-se a porta de entrada da bactéria. A higiene do local lesionado é muito importante, pois acaba com o ambiente necessário para a bactéria se desenvolver.
Como se previne a erisipela
A repetição das crises de erisipela pode ser evitada com a higiene correta. Devemos manter sempre limpos e secos os dedos dos pés e principalmente o espaço entre os dedos.
Qualquer ferimento nas pernas deve ser bem cuidado, em especial, no caso de diabéticos e indivíduos com problemas circulatórios.
Além disso, portador de diabetes deve ter atenção redobrada com os pés, pois pode haver perda de sensibilidade por causa da doença, principalmente quando não tratada, e com isso não perceber o surgimento de feriadas ou frieiras entre os dedos dos pés. Assim, estas podem vir a ser uma porta de entrada para a doença.
Pelo menos uma vez por semana, os dedos devem ser inspecionados, em busca de possíveis ferimentos.
Também é importante termos cuidado com o peso corporal. Estando em excesso, deve-se evitar permanecer muito tempo na mesma posição, seja parado, em pé ou sentado.
Em casos de pernas inchadas, deve se usar meia- elástica para diminuir o inchaço local, e repousar com as pernas elevadas, por alguns minutos, sempre que for possível.
O tratamento indicado pelo médico deve ser seguido rigorosamente, mesmo após o fim dos sintomas, pois a erisipela é uma doença de repetição e se não for controlada adequadamente pode ter conseqüências graves.
A automedicação não deve ser praticada, sob risco de agravamento dos sintomas ou reações adversas.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
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