O que é o câncer de laringe?
O mais comum entre os tipos de câncer que atingem a região da cabeça e pescoço, representam 25% dos casos de tumores malignos que ocorrem nessa região do corpo e são responsáveis por 2% dos casos entre todas as doenças malignas. Em torno de 2/3 desses tumores surgem na corda vocal e 1/3 atingem a laringe supraglótica, localizada acima das cordas vocais.
É bastante comum nos homens, em 2009 foram registradas 3.490 casos de óbitos por câncer de laringe, sendo 3.081 homens e 409 mulheres( dados do INCA).
Quais são os fatores de risco para o surgimento do câncer de laringe?
O consumo excessivo de álcool e o vício pelo fumo estão nitidamente associados aos casos de câncer de laringe e vias aerodisgestivas superiores.
O tabagismo é o principal fator de risco para surgimento do câncer de laringe e, quando associado ao consumo excessivo de álcool, favorece especialmente o desenvolvimento do câncer supraglótico.
Os pacientes que já possuem câncer de laringe e mantém o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros reduzem drasticamente as possibilidades de cura e ainda potencializam o surgimento de um novo tumor primário na região da cabeça e pescoço.
Quais são os sintomas do câncer de laringe?
Em geral, alguém que se queixa de dor de garganta, rouquidão, alteração na voz, ligeira dificuldade para engolir e a sensação de que existe um caroço na garganta pode e deve ser avaliado quanto à presença de um tumor na laringe. Estes sintomas não são exclusivos de câncer, mas é importante excluir a sua presença o quanto antes.
Quando a lesão já se encontra em estágio avançado, além da voz rouca podem ocorrer sintomas como dor importante na garganta, dificuldade para engolir (disfagia) alimentos ,mesmo em pequenas quantidades ou pastosos, e dificuldade na respiração ou falta de ar (dispnéia).
Apenas um médico, preferencialmente otorrinolaringologista ou cirurgião, poderá avaliar e diagnosticar a presença de tumor de laringe.
Como é feito o tratamento de câncer de laringe?
O tratamento do câncer de cabeça e pescoço pode provocar efeitos colaterais como problemas nos dentes, na fala e na deglutição.
O diagnóstico precoce é muito importante: quanto mais cedo à doença é identificada, maiores as chances de que com o tratamento se evite deformidades físicas.
Além dos resultados para a sobrevida do paciente, ponderações sobre a qualidade de vida que o paciente terá com o tratamento empregado são importantes na escolha do método a ser adotado.
No caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diagnosticado com câncer de laringe, no final de Outubro, descobriu o nódulo por acaso, enquanto levava sua mulher ao hospital que sentia dor de cabeça, aproveitou para fazer um check up.
Nesse caso a descoberta foi por acaso antes de qualquer sintoma aparente. O tratamento previa a duração de três meses, ficando estipulado que o ex-presidente seria submetido a três ciclos de quimioterapia com intervalo de 20 dias entre elas. Após duas sessões de quimioterapia os médicos constataram que o câncer regrediu 75%.
A preservação da voz tem peso importantíssimo no bem estar do paciente, já que a laringectomia total, que consiste na retirada total da laringe, irá implicar na perda da voz e em uma traqueostomia definitiva.
Mas mesmo em pacientes que foram submetidos à laringectomia total é possível reabilitar a fala, a voz, com o uso de próteses fonatórias tráqueo-esofageanas.
A localização e o estágio em que a doença se encontra determinam se o tratamento vai requerer intervenção cirúrgica, associada ou não à radioterapia ou quimioterapia em conjunto com radioterapia. Existem vários procedimentos cirúrgicos que podem ser adotados de acordo com a situação do paciente.
Para se preservar a voz, pode se adotar em primeiro lugar o tratamento com uso da radioterapia, deixando a cirurgia somente para os casos em que o tratamento inicial não for suficiente para controlar o tumor. Associar quimioterapia e radioterapia tem sido usado como protocolo para preservação de órgãos, em casos de tumores em estágios avançados.
Os resultados na preservação da laringe tem sido satisfatórios. Novas técnicas cirúrgicas vêm sendo desenvolvidas, permitindo a preservação das funções da laringe mesmo nos casos de câncer em estágios mais avançados.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
Foto: Revista Época
Quer fazer parte do nosso blog? Envie um artigo para artigos@helpsaude.com.
O mais comum entre os tipos de câncer que atingem a região da cabeça e pescoço, representam 25% dos casos de tumores malignos que ocorrem nessa região do corpo e são responsáveis por 2% dos casos entre todas as doenças malignas. Em torno de 2/3 desses tumores surgem na corda vocal e 1/3 atingem a laringe supraglótica, localizada acima das cordas vocais.
É bastante comum nos homens, em 2009 foram registradas 3.490 casos de óbitos por câncer de laringe, sendo 3.081 homens e 409 mulheres( dados do INCA).
Quais são os fatores de risco para o surgimento do câncer de laringe?
O consumo excessivo de álcool e o vício pelo fumo estão nitidamente associados aos casos de câncer de laringe e vias aerodisgestivas superiores.
O tabagismo é o principal fator de risco para surgimento do câncer de laringe e, quando associado ao consumo excessivo de álcool, favorece especialmente o desenvolvimento do câncer supraglótico.
Os pacientes que já possuem câncer de laringe e mantém o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros reduzem drasticamente as possibilidades de cura e ainda potencializam o surgimento de um novo tumor primário na região da cabeça e pescoço.
Quais são os sintomas do câncer de laringe?
Em geral, alguém que se queixa de dor de garganta, rouquidão, alteração na voz, ligeira dificuldade para engolir e a sensação de que existe um caroço na garganta pode e deve ser avaliado quanto à presença de um tumor na laringe. Estes sintomas não são exclusivos de câncer, mas é importante excluir a sua presença o quanto antes.
Quando a lesão já se encontra em estágio avançado, além da voz rouca podem ocorrer sintomas como dor importante na garganta, dificuldade para engolir (disfagia) alimentos ,mesmo em pequenas quantidades ou pastosos, e dificuldade na respiração ou falta de ar (dispnéia).
Apenas um médico, preferencialmente otorrinolaringologista ou cirurgião, poderá avaliar e diagnosticar a presença de tumor de laringe.
Como é feito o tratamento de câncer de laringe?
O tratamento do câncer de cabeça e pescoço pode provocar efeitos colaterais como problemas nos dentes, na fala e na deglutição.
O diagnóstico precoce é muito importante: quanto mais cedo à doença é identificada, maiores as chances de que com o tratamento se evite deformidades físicas.
Além dos resultados para a sobrevida do paciente, ponderações sobre a qualidade de vida que o paciente terá com o tratamento empregado são importantes na escolha do método a ser adotado.
No caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diagnosticado com câncer de laringe, no final de Outubro, descobriu o nódulo por acaso, enquanto levava sua mulher ao hospital que sentia dor de cabeça, aproveitou para fazer um check up.
Nesse caso a descoberta foi por acaso antes de qualquer sintoma aparente. O tratamento previa a duração de três meses, ficando estipulado que o ex-presidente seria submetido a três ciclos de quimioterapia com intervalo de 20 dias entre elas. Após duas sessões de quimioterapia os médicos constataram que o câncer regrediu 75%.
A preservação da voz tem peso importantíssimo no bem estar do paciente, já que a laringectomia total, que consiste na retirada total da laringe, irá implicar na perda da voz e em uma traqueostomia definitiva.
Mas mesmo em pacientes que foram submetidos à laringectomia total é possível reabilitar a fala, a voz, com o uso de próteses fonatórias tráqueo-esofageanas.
A localização e o estágio em que a doença se encontra determinam se o tratamento vai requerer intervenção cirúrgica, associada ou não à radioterapia ou quimioterapia em conjunto com radioterapia. Existem vários procedimentos cirúrgicos que podem ser adotados de acordo com a situação do paciente.
Para se preservar a voz, pode se adotar em primeiro lugar o tratamento com uso da radioterapia, deixando a cirurgia somente para os casos em que o tratamento inicial não for suficiente para controlar o tumor. Associar quimioterapia e radioterapia tem sido usado como protocolo para preservação de órgãos, em casos de tumores em estágios avançados.
Os resultados na preservação da laringe tem sido satisfatórios. Novas técnicas cirúrgicas vêm sendo desenvolvidas, permitindo a preservação das funções da laringe mesmo nos casos de câncer em estágios mais avançados.
Fonte: Editoria HelpSaúde.
Foto: Revista Época
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